sexta-feira, 30 de setembro de 2016

[Indicação] Filme As Sufragistas


Título: Suffagette 
Lançamento: 2015
Duração: 106 minutos 
Direção: Sarah Gavron
Elenco: Carey Mulligan, Helena Bonham Carter, Meryl Streep, 
Gênero: Drama 
Nacionalidade: UK

As sufragistas (suffragette) é uma história baseada em fatos reais, o longa dirigido por Sarah Gravam estreou no Brasil em 12 de outubro de 2015 e conta com um elenco incrível com Elena Bonham Carter, Brendan Gleeson, Anne-Marie Duff, Meryl Streep e Carey Mulligan. 

O filme é inspirado no movimento sufragista que se deu inicio no século XX, na Inglaterra.
Já percebemos o contexto histórico do filme logo no começo quando na cena de um parlamento machista se discute a não participação das mulheres na politica, enquanto em outra cena mostra mulheres participando ativamente da economia trabalhando em um fábrica. Em seguida vemos a intensa luta das sufragistas para serem ouvidas. Por décadas, as mulheres fizeram campanhas pacificas pela igualdade e pelo direito ao voto. Seus argumentos foram ignorados. Em resposta, Emmeline Pankhurst, líder do movimento Sufragista, apelou por uma campanha nacional de desobediência civil. ”

A estrela principal do filme Maud Watts (Carey Mulligan) é uma mulher pacata, casada e com um filho, assim como muitas outras trabalhadoras do século XX. Ela trabalha em uma lavanderia e certo dia ao sair do expediente se depara com o caos gerado por um protesto, foi nesse momento que ela reconheceu uma amiga de trabalho, Violet Miller (Anne-Marie Duff). O protesto se dava pelo direito ao voto feminino, isso faz Maud repensar a vida que leva, pois até então era normal para ela viver sem questionamentos, com uma péssima condição de trabalho sendo explorada e abusada pelo patrão. 


Com isso aos poucos ela começa a ter consciência das injustiças que as mulheres levam, e a partir dai procura saber mais sobre o grupo sufragista; ela demora a se posicionar mas acaba militando no grupo e sofrendo as consequências politicas sociais que essas mulheres sofriam ao lutar pelo direito ao voto, como perseguições, prisões e repressão policial.


‘’Nós quebramos janelas, queimamos coisas, porque a guerra é a única língua que o homem escuta’’.


Um dos pontos mais emocionantes do filme é o discurso da sufragista Emmeline Pankhurst (Meryl Streep) que é uma das militantes feministas mais importantes do movimento sufragista, a cena foi interpretada excepcionalmente por Streep. ‘’Durante cinquenta anos temos trabalhado de forma pacífica para garantir o voto para as mulheres. Temos sido ridicularizadas, maltratadas e ignoradas. Agora percebemos que ações e sacrifícios, devem ser a ordem do dia. Estamos lutando por um tempo em que cada menina nascida neste mundo terá uma oportunidade igual aos seus irmãos. Nunca subestime o poder que as mulheres têm de definir os nossos próprios destinos. Nós não queremos quebrar as leis, nós queremos faze-las.”

Outra aparição fundamental do enredo foi a da militante Emily Davison (Natalie Press), que foi uma ativista de extrema importância para o movimento, foi a partir de uma atitude dela que o grupo sufragista passou a ser ouvido.


A história nos faz refletir sobre a condição da luta das mulheres, demonstrando que nada é conquistado por acaso, que precisamos erguer a nossa voz, pois ninguém fara isto por nós. Tudo é conquistado com muita luta, esforço, sacrifício e perseverança.

Assisti esse filme no ano passado e estava a tempos querendo escrever sobre ele, pois foi um dos melhores filmes que assisti em 2015, é uma história que todos deveriam conhecer. 
Tanto as atuações quanto o enredo foram impecáveis e o que eu mais gostei na história foi que ela nos deixa com o seguinte questionamento: Por que precisamos do feminismo? sabemos que ainda hoje há muitas mulheres que se declaram contra o feminismo e que dizem não precisar dele, mas a grande questão é que precisamos do feminismo e acima de tudo precisamos ser feministas, devemos lutar pelos nossos direitos e pela igualdade de gênero, precisamos ter e ser mulheres como Emmelines’ s  e Emily’s.  Ainda há muito a ser conquistado em relação ao direito das mulheres, e se nós nos calarmos ninguém irá erguer a voz por nós. 

Abaixo algumas fotos reais das sufragistas 

























                       

domingo, 25 de setembro de 2016

Filme: Camille - Um amor do outro mundo


Olá amores! 
Meu primeiro post e eu não poderia estar mais feliz e não poderia deixar de vir com uma dica de filme que eu aposto que todos vocês vão amar... É um dos meus filmes favoritos da vida e espero que vocês se apaixonem por ele, assim como eu me apaixonei *.* Sem falar sobre o James Franco no auge da sua beleza.. Eu sou uma grande fã e confesso que sempre vou amá-lo.. Mas neste filme ele se superou. Sienna e ele formaram um par perfeito e a fotografia ficou incrível.. O tipo de filme que mais parece um sonho mágico, onde tem aqueles momentos em que você quer acordar mas não consegue.. e aqueles momentos que você deseja que ninguém te acorde *.*
Sobre aquela frase "Não julgue o livro pela capa" bem, é a primeira coisa que você pensa após assistir esse filme...
A Camille á princípio pode parecer boba ou até mesmo infantil, mas ao decorrer do filme você percebe que ela tem muito á ensinar..
No começo fica muito claro que o Silias odeia estar naquela situação e não suporta a Camille e não, isso não é um spoiler, após o casamento, bem no início, isso fica bem nítido.. 
É muito triste ver o tamanho do amor dela por ele e no final, foi isso que salvou aos dois... Se tornando um triste bonito, vamos ao destaques.. aquelas cenas de tirar o fôlego, talvez com um pouco de spoiler, porém, necessário...
Logo após o acidente de moto você logo percebe que o Silias está em choque e começa tratar a Camille um pouco melhor, eu creio que podemos lembrar daquela outra frase "Você só da valor quando perde". É como se de alguma forma, o amor dele esteja crescendo em um lugar sem esperança... Camille já não é mais humana, mas também não está completamente morta.. é como se ela fosse um zumbi, e aos poucos ela está apodrecendo, o cabelo caindo, e ela nem ao menos se dá conta de que morreu, porque é como se ela soubesse que ele precisa do amor dela e ela precisa do amor dele para sobreviver, ou neste caso, para ter um pouco mais de tempo....
A cena em que ele passa formol nela é delicada e sensível, você percebe os laços entre eles dois ficando mais fortes..
Eu destaco a cena em que ele entrega a peruca vermelha pra ela.. E confesso que amei.. Ela fica linda *.*

Sobre a cena dos cavalos.. parece um sonho <3 Cavalos coloridos nunca foram tão inspiradores como são os desse filme <3

Você percebe a ligação entre a Camille e a égua azul "Maggie" as duas ainda estão por aqui por conta do amor e fica fácil enxergar que elas se completam.

Amores, voltando para a cena um pouco antes do acidente, onde o Silias nem consegue ouvir a voz da Camille, aquela cena que você se sente mal ao ver o desprezo que ele tem por ela, bem, no final de tudo você percebe que foi bonito enxergar como ele acabou se apaixonando por ela.. Eu realmente acredito que o amor incondicional alcança até o coração mais perdido e mais frio que possa existir nesse mundo.. O filme tem esse lado super surreal, um toque de magia, de contos de fada, de sonho.. Mas ele também passa essa mensagem de que quando não houver esperanças, continue acreditando, amando, vivendo.. 
Você nunca sabe qual os caminhos em que a vida vai te levar..
Você deve apenas continuar seguindo e confiando no seu coração até você sentir aquela sensação de "estou pronta" seja para ficar ou para ir!
Eu destaco as Cataratas, aquele lugar é lindo, é mágico, e a cena do "Eu te amo" foi perfeita!
Sobre o final, assistam.. vale super á pena.. Essa resenha é simples perto de tudo que você sente ao assistir esse filme.
Essa história é sobre um amor que realmente durou para sempre, é sobre perder e sobre ganhar ao mesmo tempo.. É sobre viver e amar como se fosse o último dia da sua vida.. É sobre ter certeza e ter dúvidas, é sobre não desistir quando você já está desistindo.. sobre querer mudar de ideia uma vez que você já está em queda livre.. É sobre ter fé, no final tudo se ajeita. Só acaba quando termina. É sobre recomeços!!
Espero que vocês gostem e consigam se sentir em outro mundo *.* 


Elenco:
James Franco - Personagem : Silias
Sienna Miller - Personagem : Camille Foster
David Carradine - Personagem : Cowboy Bob
Scott Glenn - Personagem : Shérif Foster
Direção: Gregory Mackenzie
Gêneros Romance, Comédia dramática
Nacionalidade Reino unido
SINOPSE E DETALHES:
Kentucky. Camille (Sienna Miller) é uma doce garota completamente apaixonada por Silias (James Franco), o único homem que já amou. Eles se casam e partem em lua de mel, de acordo com os sonhos de Camille. Só que, durante o caminho até as cataratas do Niagara, uma série de eventos atrapalham a vida do casal. Camille está disposta a superá-los, mesmo que para tanto tenha que pôr sua própria vida em jogo.
Título original: Camille
CURIOSIDADE DAS FILMAGENS
- As filmagens ocorreram entre 28 de junho e 4 de agosto de 2006;- O diretor Gregory Mackenzie se casou durante o período das filmagens nas cataratas do Niagara. Foi o produtor Albert S. Ruddy quem levou a noiva ao altar. James Franco foi o padrinho e Sienna Miller a dama de honra;- O roteirista Nick Pustay e sua namorada foram até as cataratas do Niagara para acompanhar as filmagens. Foi lá que ele a pediu em casamento.


sábado, 24 de setembro de 2016

Siga seu ritmo


          Todo mundo já passou por essa pergunta quando era criança:  "o que você vai ser quando crescer?". Eu tinha 8 anos quando respondi que queria ser veterinária! Eu amo animais, tenho quase um zoo em minha casa, já quis (e ainda quero) recolher os cachorros de rua, queria abrir uma clínica com preço acessível com bom tratamento, enfim, inúmeros planos. Passei por anos da minha vida pensando nisso, para mim era algo concreto e não mudaria, mas adivinhem quem não seguiu essa profissão? Isso, eu mesma!
          Sempre pensei que escolher uma profissão aos 18 anos algo injusto. Porque ainda somos "calouros" da vida para fazer qualquer escolha sobre o futuro, entretanto, nós estamos propensos a cobranças desde cedo. Quando entramos ao Ensino Médio, já damos de cara ao nosso principal objetivo que é ser preparados para uma escolha de faculdade, os professores já mencionam sobre profissões, estudar para vestibular, afinal, quem nunca ouviu "prestem muita atenção, isso cai bastante nas provas de vestibular", "leiam esse livro, será importante para vocês mais pra frente pro vestibular", entre outras frases que parecem ser clichês, porém são carregadas de pura verdade. E aguentar nos almoços de família seus tios perguntando sobre "E a faculdade? Já decidiu? Já está trabalhando? Trabalha no quê?" e acrescentam com: "Sabia que sua prima passou num concurso super concorrido e blablabla"... Sem esquecer os testes vocacionais, pressão dos pais, dúvidas cada vez mais frequentes, estresse do trabalho, aumenta ainda mais a vontade de largar tudo e vender miçangas na praia! Socorro! 
          Essa "coisa" de profissão nunca foi algo certo para mim. Eu sempre quis ser tudo, fazer tudo ao mesmo tempo. Já quis ser veterinária, bióloga, engenheira ambiental, cursar turismo, música (Música? História para próximos capítulos kkk'), já entrei para o curso de administração (odiei tanto que sai já no início do curso, não sei onde estava com a cabeça quando escolhi), estudava Letras e hoje, mudarei para jornalismo, essas duas últimas foi sim por causa do meu amor por livros e escrita. Indecisão? Talvez! Para mim conta mais como receio de trabalhar com algo que não me dê satisfação, não ligo para isso de "ah, escolha algo que dê dinheiro" (vou trabalhar numa caixa eletrônica, parei), do que adianta você trabalhar em algo somente pelo dinheiro e ser infeliz com aquilo que faz? Não, eu não quero isso para minha vida!
          "Nossa, mas não está tarde para você ainda ter essas dúvidas? Isso é coisa de adolescente". Primeiramente, não existe idade certa para se formar, de se encontrar em alguma coisa que te faça se sentir realizada. Já foi o tempo que tínhamos médicos, advogados, engenheiros, professores porque os pais queriam ou que você tinha que estar formada até os 25 anos e ter um ótimo emprego aos 30. Se casar, ter filhos, literalmente "brincar de casinha", está ai uma coisa que não faz parte dos meus planos, pelo menos ainda não: Casar! Afinal ser esposa e ser mãe é quase uma profissão também, se for parar para pensar.
          Eu acredito que todos nós possuímos um relógio de nossas vidas, igual aquele do clipe "Save me" do Nickelback, onde cada situação tem sua hora certa para acontecer... Não fique deprimido e pense que você é um fracassado, atrasado e errado ao ver pessoas da sua idade já decidas do futuro, que estão bem a frente de você, pense que até a última pessoa de uma maratona é vencedor, pois mesmo que o primeiro lugar já tenha chegado o corredor não desiste, ele continua até concluir a prova! Você alcançará sua linha de chegada, apenas siga seu ritmo. 


          Esse texto foi mais um desabafo e dedico para pessoas que estão nesse mesmo dilema que eu ou conhecem alguém que está nessa situação. Não importa sua idade, siga aquilo que está no seu coração, realize seus sonhos, trace suas metas, faça aquilo que você se sinta bem independentemente do tempo. Infelizmente nesse mundo sempre vai existir pessoas que se sentem melhores que outras. Acredite em si mesmo, e como diz Renato Russo "Quem acredita sempre alcança"

Beijos e até o próximo post!
Escrito por:
Aline Oliveira

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Resenha: O Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares



Título: O Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares
Autor: Ransom Riggs
Páginas: 336
Editora: LeYa

  "O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares" é o primeiro volume de uma trilogia do escritor, fotografo e cineastra norte-americano Ransom Riggs. É uma literatura fantástica, bem escrito e de enredo intrigante. Repleto de fotografias do próprio acervo do autor e de outros colecionadores, algumas são montagens (bizarras!) bem antigas, enriquecendo ainda mais a história. Publicada inicialmente pela editora LeYa, mas os próximos dois volumes (Cidade dos Etéreos e Biblioteca das Almas) tiveram seus direitos comprados e foram publicados pela editora Intrínseca. O livro tornou-se rapidamente um sucesso de público e crítica.
  Narrada em primeira pessoa, conhecemos Jacob, um garoto de 16 anos aparentemente comum. Tem poucos amigos, um emprego que odeia na qual esforçava ao máximo para ser demitido. Apesar de tudo, sempre teve uma forte ligação com seu avô Abraham Portman, judeu refugiado no País de Gales durante a Segunda Guerra Mundial. Abe, como é conhecido, foi um herói que lutou em guerras, cruzou oceanos e sabia tudo sobre armas. Desde criança, Jacob ouvia e acreditava nas histórias fantásticas contadas por seu avô. Entre essas magníficas histórias, a mais intrigante sempre foi sobre sua infância enquanto morava em um orfanato apenas para crianças peculiares com habilidades especiais, como levitar, super força, invisível, manipular fogo e tantas outras cada uma com um talento diferente. Abe guardava em uma caixa fotografias dessas crianças e mostrava para o seu neto, que ficava encantado com tudo aquilo. Para Jacob, essas histórias significavam que era possível viver uma vida mágica. 

“Eu tinha acabado de aceitar que minha vida seria apenas comum quando coisas extraordinárias começaram a acontecer comigo.” 

  A medida em que Jacob crescia, ele passou a desconfiar das fantásticas histórias contadas pelo avô, questionando se tudo aquilo era verdade. Até o dia que uma fatalidade acontece em sua vida mudando seus rumos. Ele vai em busca dessa ilha e ao orfanato perdido tentando entender melhor sobre o passado de seu avó, encontrando ali muito mais do que poderia imaginar. Sua vida dará uma reviravolta e se sentirá mais vivo que nunca. A viagem de Jacob para a ilha traz descobertas incríveis com muito suspense e mistério. Também nos convoca a conhecer crianças (sim, aquelas com poderes sobrenaturais) que estão a muito tempo se escondendo da "realidade", querendo saber sobre o futuro sem chances de conhecê-lo, pois precisam ser protegidas. Enquanto descobre mais sobre o passado do avô, sobre sua herança peculiar, acaba encontrando amigos onde menos esperava, só que neste lugar existem ameaças e segredos rondam o orfanato da Srta. Peregrine onde Jacob precisa fazer uma importante escolha que mudará seu futuro.



  O mundo criado pelo autor é diferente de tudo que já li. Cheguei a pensar em comparar com X-Men, Alice no País das Maravilhas (simplesmente acho que Lewis Carroll e Ransom Riggs seriam ótimos amigos! haha') e American Horror Story (por causa das bizarrices). Os personagens são maravilhosos, muito bem desenvolvidos, cheios de histórias para contar e com um papel fundamental em cada linha do livro. O que mais me atraiu neste livro foi sua diagramação impecável, com um toque de livro antigo e o uso das fotografias em preto e branco ilustrando as situações narradas, aumentando ainda mais a nossa curiosidade para desvendar os mistérios que cercam o orfanato. A descrição que Riggs faz de determinado personagem ou situação é bem detalhada, mas ao vermos a foto, parece que entramos dentro da história, se tornando uma experiência incrível.

“Era um lugar encantado, contava ele, projetado para manter as crianças protegidas dos monstros, em uma ilha onde o sol brilhava todos os dias e ninguém jamais adoecia ou morria. Todos viviam juntos em uma casa grande protegida por uma ave velha e sábia, pelo menos era isso que dizia a história. […] Havia uma garota que podia voar, um menino que tinha abelhas vivendo dentro dele, um irmão e uma irmã que podiam erguer facilmente pedras enormes.”

  No inicio da leitura, confesso que a história não me prendeu tanto, as situações demoravam para acontecer, até que chegou um determinando momento que era impossível desgrudar do livro! A linguagem é simples e a leitura flui ainda mais por causa da dinâmica com as imagens, apesar dos capítulos longos. Sem contar que Riggs conseguiu misturar fantasia, aventura, suspense com uma pitadinha de romance (essa parte ai me surpreendeu!) se tornando um livro que foge dos clichês. 



  Primeiramente, recomendo essa leitura antes da estreia do filme dia 29 de setembro. Isso mesmo, terá filme baseado no livro, produzido por ninguém mais, ninguém menos que Tim Burton, o mestre dos filmes sombrios! 

“Vocês tem certeza de que não fui eu quem escreveu esse livro? Parece algo que eu teria feito...” Comentário de Tim Burton ao livro.

  E só para ressaltar, não é um livro de terror, como muitas pessoas acham ao verem a capa e algumas imagens. É surpreendente esse mix da história, personagens misteriosos, fotografias e segredos a serem desvendados, só lendo pra entender essa sensação. Mesmo sendo uma trama muito fantasiosa, há fatos históricos, com um pouco de geografia e geologia, além da mitologia como por exemplo, as fendas temporais, trabalhadas de forma muito interessante. Sem dúvidas, uma leitura que agradará todas as idades.
            Confira o trailer do filme que terá o ator Asa Butterfield (O Menino do Pijama Listrado) como Jacob Portman.