sexta-feira, 15 de abril de 2016

Filme: Alice Através do Espelho


 
Não é nenhum segredo o quanto sou apaixonada (e fanática) pela história de Alice no País das Maravilhas com seu mundo totalmente louco. A obra de Lewis Carroll ganhou adaptações pelos estúdios Disney, tanto em desenho animado quanto em filme. Ambos são impossíveis não amar. Neste ano, a história de Alice continua, tendo como base o segundo livro de Carroll (muitos não sabiam de sua existência) "Alice através do espelho e o que ela encontrou por lá", publicado em 1871.


            No filme, Alice (Mia Wasikowska) passou os últimos anos seguindo os passos de seu pai, navegando os oceanos. No seu retorno á Londres, ela descobre que voltará ao estranho mundo mágico, o País das Maravilhas, se deparando com um espelho como sua nova passagem e retorna ao fantástico Mundo Subterrâneo e reencontrando seus velhos amigos: o Coelho Branco (Michael Sheen), a Lagarta agora como uma borboleta azul (Alan Rickman), o Gato Risonho (Stephen Fry) e o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp).


           O Chapeleiro não é mais ele mesmo perdendo sua “insanidade”. Então, a Rainha Branca (Anne Hathaway) envia Alice em uma viagem para o universo paralelo comandado pelo terrível Senhor do Tempo (Sacha Baron Cohen), que planeja transformar o País das Maravilhas em uma terra sem vida. Alice parte para uma jornada em busca da Cronosfera, um globo metálico que fica dentro da câmara do Grande Relógio que controla todo o tempo.


        Retornando ao passado, ela reencontra amigos e inimigos em momentos diferentes de suas vidas, e embarca em uma perigosa corrida para salvar o Chapeleiro antes que seja tarde demais. Além disso, Alice ainda terá de descobrir um jeito de parar a malvada Rainha de Copas (Helena Bonham Carter), que quer aproveitar a situação para voltar ao trono e comandar o País das Maravilhas para sempre.



        A cantora P!nk divulgou sua mais nova  música, intitulada “Just Like Fire”. A música  faz parte da trilha sonora do filme. 



           O primeiro filme "Alice no País das Maravilhas" em 2010, teve como trilha sonora a música "Alice" de Avril Lavigne, ficando no topo da lista.



                                   
         O lançamento oficial do filme é no dia 26 de maio. Ansiosos? Minha impressão é que "Alice Através do Espelho" será melhor que o primeiro filme, os efeitos estão magníficos e caracterização dos personagens continuam perfeitas.
             Confiram o trailer do filme!




quarta-feira, 13 de abril de 2016

Resenha: Doce Perdão

Título:  Doce Perdão 
Autora: Lori Nelson Spielman
Páginas:  320
Editora: Verus

'Doce perdão’ publicado pela Verus Editora é o segundo livro da autora americana Lori Nelson Spienman, seu primeiro romance a ‘Lista de Brett’ também lançado pela Verus, já foi publicado em mais de 30 países. Nessa história conhecemos a vida de Hannah Far, uma mulher de 34 anos que é apresentadora de TV na cidade de New Orleans, ela namora o prefeito da cidade Michael Pane e tem milhares de fãs, mesmo com um relacionamento morno em que ela não sente plenamente feliz e com a audiência do seu programa andando cada vez mais baixa, sua vida estava aparentemente boa, se não fosse o fato de duas pequenas pedras virarem seu mundo de cabeça para baixo.

‘’Uma carta. Duas pedras de jardim. Sua vida de ponta cabeça’’.

As pedras do perdão se tornaram febre no país e funcionam da seguinte maneira, enviar as pedras para quem você ofendeu ou magoou com um pedido de desculpas, se a pessoa lhe devolver umas das pedras significa que você foi perdoado, para completar o círculo do perdão você também precisa enviar a pedra que sobrou para alguém. A criadora desse fenômeno é Fiona Knowles, e tudo começou quando ela decidiu pedir perdão a todas as pessoas que já magoou, ao total 34 pessoas. Hannah é uma delas, e agora após dois anos do pedido é que ela decidi devolver uma das pedras.



"Será que ela ainda está esperando pela minha pedra? Será que as outras trinta e quatro que ela enviou foram mandadas de volta para ela? A culpa me sufoca."


Hannah também tem seus segredos, erros, magoas e inseguranças, quando pequena seus pais se separaram, sua mãe escolheu ficar ao lado de outro homem ao invés da filha, pelo menos é assim que ela enxerga as coisas. Após um grande desentendimento com a mãe e com o total apoio do pai elas deixam de se falar e não se veem mais. ‘’Essa é a sua história, a sua verdade. Você acredita nela, eu entendo. Mas isso não significa que seja a verdade’’.

Depois de anos o passado volta a atormentar sua vida, sua amiga e ex sogra Dorothy é que a incentiva a voltar a falar com a mãe e se reconciliar, ‘’Você entendeu errado. Eu perdoei a Fiona Knowles. Essa segunda pedra é pra pedir perdão a alguém, não para oferecer perdão.... Perdoar ou pedir perdão tanto faz. A ideia é restabelecer a harmonia, não é?.'' mas as coisas acabam mudando um pouco o rumo da história quando ela decide ir até Michigan falar com a mãe, e agora ela não sabe mais o que seria o certo a fazer, dar o perdão ou pedir o perdão, pessoas novas e conhecidas irão aparecer e mexer ainda mais com ela, o que vai fazer Hannah repensar toda sua vida.

No decorrer da narrativa você se vê pensando como vai ser o desenrolar da história, há algumas surpresas. Hannah se mostrou uma pessoa de muita coragem, os personagens são bem reais e é fácil de se identificar, afinal, quem nunca errou ou já foi magoado por alguém? e sabemos o quanto é difícil pedir perdão ou perdoar. Você vê diferentes tipos de pessoas em busca de perdão e um recomeço,  essa é uma das partes mais tocantes da história. O livro passa uma mensagem muito bonita, singela e reconfortante, mostra a importância do amor, da família e como nós seres humanos somos seres imperfeitos que erramos, mas que temos como nos redimir por mais difícil que seja, e no final das contas obter o doce perdão.

‘’É muito difícil pedir desculpas. Até a hora em que você fala. E então vira a coisa mais fácil que você já disse na vida.’’

A leitura foi rápida e prazerosa, assim como em ‘A lista de Brett’ a trama é cheia de frases inspiradoras que fazem pensar, refletir e passam um sentimento bom. Lori sabe escrever histórias sentimentais e reais, e o que é mais marcante na escrita da autora é que suas histórias são imprevisíveis, se você gosta de surpresas esse livro é cheio delas, porém, infelizmente o livro não superou minhas expectativas, há um tema sério na história e a autora deixou passar batido, penso que ela não deveria ter tratado com tanta indiferença o assunto em questão, fiquei decepcionada com isso pois estava achando o livro incrível até então, mas indico para pessoas que gostam de uma leitura leve, se você já leu a ‘A lista de Brett’ e gostou, possivelmente também vai gostar desse.



terça-feira, 12 de abril de 2016

Resenha: Por Lugares Incríveis




Título: Por Lugares Incríveis
Autora: Jennifer Niven
Páginas: 336
Editora: Seguinte

  "Por Lugares Incríveis" é um Young Adult, escrito por Jennifer Niven, autora de mais sete livros publicados. Teve seu lançamento em janeiro de 2015 pela Editora Seguinte. Com o grande sucesso, o livro já tem uma adaptação para os cinemas confirmada, com Elle Fanning como Violet Markey.
  Narrado em primeira pessoa, se alternando nas visões dos personagens principais, a história gira em torno de dois adolescentes que se sentem meio "perdidos" e "incompreendidos" no mundo. Theodore Finch ou simplesmente Finch é um garoto que sempre sofreu bullying na escola sendo chamado de "aberração", nunca soube a sua verdadeira identidade e sofre com a separação dos pais mesmo que não demonstre muito, sente-se solitário. Ele também pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Violet Markey ou Ultravioleta Markante (lendo o livro você entenderá a referência) ao contrário de Finch, têm uma família unida, amigos, namorado e um sonho de se tornar escritora. "Gosto de escrever. Gosto de um monte de coisas. Talvez, de todas elas, eu seja melhor na escrita. Talvez seja o que eu mais gosto de fazer. Talvez seja onde sempre me senti mais em casa." É autora do blog eleanoreviolet.com junto com sua irmã, Eleanor, postavam sobre diversos assuntos. Até que uma fatalidade aconteceu e mudou todo o rumo de sua vida. Há quase um ano, Violet e Eleanor sofreram um acidente de carro, na qual apenas ela sobreviveu, depois de dizer a irmã pegar um caminho alternativo. Após a morte de Eleanor, Violet sente-se culpada e sem saber seu lugar no mundo. Ela conta os dias para o fim das aulas, tem até um calendário pendurado na porta onde risca os dias que vão passando, para finalmente ir embora da cidadezinha onde mora e começar a faculdade.


A vida desses dois jovens se cruzará de uma maneira que irá mudar completamente o rumo de suas vidas. Eles se conhecem em circunstâncias nada comuns, ambos decidem cometer suicídio na torre de sino do colégio onde estudam. Ao ver Violet no outro lado, assustada com medo de prosseguir, Finch consegue convencê-la que a vida tem muito para oferecer, mesmo ele próprio não acreditando muito, a ajudando sair dali. "Agora tudo o que vejo é uma garota morrendo de medo de viver. [...] Você precisa retomar as rédeas. Ou vai ficar em cima do parapeito que construiu para si mesma para sempre." Com isso, Finch pede para que Violet diga a todos que, na verdade foi ela quem o salvou e não ao contrário, assim se tornando a heroína. E isso fará sentido no final da história.
  Ao passar o ocorrido, Finch tenta se aproximar de Violet, pois quer certificar que ela ficará bem para que não tente prosseguir com a ideia de suicídio e fazê-la enxergar tudo aquilo que ele disse na torre sobre a vida é verdadeiro, até que surge a oportunidade. Na aula de geografia, a única aula que ambos tem juntos, surge um projeto para que os alunos conheçam mais a cidade de Indiana, os seus pontos turísticos e suas curiosidades, Finch consegue ser par de Violet para a realização do trabalho. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, a garota para de contar os dias e passa a vivê-los até voltando a fazer planos sobre sua vida. Para trazer mais realidade, o cenário dos lugares visitados são verídicos e inclusive, há um mapa no final do livro na qual é possível conhecer um pouco mais desses lugares, cada uma com sua descrição. 


  Jennifer Niven mostra através dessa história como é conviver com problemas como a morte de alguém querido, o  bullying, os problemas familiares, a depressão e impulsos suicidas. Mas nada disso é tratado de forma trivial. A autora encontrou uma forma de tocar nesses assuntos delicados de maneira real, até o porque alguns fatos são inspirados em sua vida pessoal, o que me deixou com o coração apertado. A diagramação do livro é perfeita, a capa apesar de ser uma imagem simples é cheia de significados.
  A história de Violet e Finch partiu meu coração em mil pedacinhos e ao mesmo tempo me fez sorrir, gargalhar e me emocionar. O final, meu Deus, aquele foi arrebatador que não soube nem o que falar, apenas sentir "a cadência do sofrimento começou. Eu estou em pedaços." A escrita de Jennifer é simples, gostoso de ler, fluindo muito bem com capítulos curtos tornando a leitura mais rápida e sem contar que em nenhum momento a autora se perdeu na história, mesmo com temas tão delicados. Os dois personagens principais são extremamente apaixonantes, bem construídos e fácil de se identificar. Finch é aquele personagem que dificilmente será esquecido. Ele possui um tipo de humor e inteligência impressionantes e um tanto complexos que te encanta. Já Violet mostra um amadurecimento ao longo da história e vai ganhando nosso coração. E as citações da escritora Virginia Woolf? Aquilo deu mais enfase e enriqueceu a história, fora que Virginia se encaixou perfeitamente na trama.
  Por Lugares Incríveis é um livro que aborda muito mais sobre a morte, acaba enfatizando o amor, a amizade, a vida e os sonhos, nós trazendo a mensagem que "o problema das pessoas é que elas esquecem que na maior parte do tempo o que importa são as pequena coisas." Ou seja, transforme as pessoas que você ama em seu próprio lugar incrível, prestando mais atenção nelas. Até nos faz ter um olhar sobre o quanto deixamos as pessoas nos rotularem. "Aprendi por experiência própria que a melhor coisa a fazer é não falar o que realmente pensamos. Se não falamos nada, as pessoas concluem que não estamos pensando em nada além do que deixamos que elas vejam.” A história vai além de um simples romance juvenil; é um livro daqueles reflexivos, com uma pitada melancólica mas que te toca e te muda de algum modo. E acredite: é para melhor! Recomendo a leitura urgente se você ainda não leu, é uma leitura agradável, te prende do início ao fim e te deixando transbordar em emoções, pensamentos (e lágrimas!). Um livro pra guardar para sempre na estante, na cabeça, no coração e uma coisa é certeza: Ressaca literária na certa, pois você termina o livro mas ele não termina com você, ele fica em você se tornando "Markante" igual a Ultravioleta.



terça-feira, 5 de abril de 2016

[Playlist] Músicas para leitura


  Uma das minhas manias na hora de ler é... Lendo ouvindo música! 
          Sim, essa prática é possível, mas logo aviso que nem todos conseguem ter concentração na hora da leitura junto com a música, há aqueles que ainda preferem o total silêncio. Adquiri essa "habilidade" quando estava lendo de madrugada (que por sinal é uma segunda mania minha, só consigo ler melhor a noite ou de madrugada) e me incomodei com o silêncio (quem se incomoda com o silêncio? Claro, tinha que ser eu kkkkk'), foi quando experimentei fazer o teste de ler ouvindo música, suave de preferência  e sabe que deu certo? Chego a sentir uma leveza com isso! 
  No começo, confesso que não foi algo simples, pois a mente tem que se adequar com duas coisas ao mesmo tempo, o que é uma boa para você aprender a se concentrar. Isso vale quase como uma meditação. O bom que você treina seu cérebro para ser mais focado e absorver mais o conteúdo, além de criar sua própria trilha sonora para as histórias.
  Mas vai uma diquinha ai: Escolha músicas calmas e leves (nada de colocar heavy metal durante a leitura, por favor né, não dá certo! haha') e também caso você não tenha o hábito de ler escutando músicas, vai tentando aos poucos e no momento da leitura, esqueça as traduções das letras, nem sempre elas irão se encaixar com o seu livro, foque apenas na sensação prazerosa de escutá-las durante uma boa leitura e deixe sua mente viajar e relaxar.
  A música têm o efeito de liberar vínculos de comunicações que fornecem um meio para as pessoas se conectarem emocionalmente. Já os livros fazem o efeito de enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação, além de conhecer novos mundos... Música e livros são uma ótima combinação.
  Selecionei algumas músicas que eu sempre escuto durante minhas leituras, escrevendo ou estudando.

  1 - Band of Horses - Is There a Ghost
             2 - Florence and The Machine - Dog Days Are Over 
  3 - The Fratellis - Whistle for the choir
  4 - John Mayer - Say
  5 - Ed Sheeran - Photograph
  6 - Oasis - Live forever
             7 - Marble Sounds - The Days We Care About 
  8 - Arcade Fire - The Suburbs
  9 - Ages and Ages - Divisionary
  10 - Dresses - Painting Roses
  11 - Evermore - Light Surrounding you
  12 - Pearl Jam - Just Breathe
  13 - The Lumineers - Ho Hey
  14 - One Night Only - Long Time Coming
  15 - Sea Wolf - The Violet Hour
  16 - OneRepublic - Secrets
  17 - Plain White T's - Hey There Delilah
  18 - Snow Patrol - In the end
  19 - Travis - My eyes
  20 - Muse - Starlight
            21 - Keane - Fly to me
  22 - Kodaline -  Love Like This 
            23 - Sara Bareilles - Love Song
  24 - Goo Goo Dolls - Iris
  25 - Qualquer uma do Coldplay e Beatles porque não consegui escolher apenas uma kkkkkk'

             Espero que tenham gostado, me empolguei um pouquinho é impossível escolher apenas algumas músicas.
                  Bom som e boa leitura para todos!